sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Uma semana do cão

começou com o calor infernal e as chuvas malditas de Campinas, que se intercalam exatamente quando você se acostumou com a outra. Depois disso veio o rasgo na traseira de minha única bermuda no primeiro dia, que me fez passar o resto da semana no calor de jeans. Junto a isso vem o fato de que a república ainda não tem nem internet nem filtro de água e de que o vizinho é um bosta mal humorado cuja mulher dorme de calça jeans.

O trote nos bixos foi bem miado e poderia ter sido bem mais animado não fossem alguns escrotos do DCE(ou de outro lugar, não tenho certeza) reclamar que fizemos os bixos pularem em volta da Valorosa e passamos barbante neles(um até tentou tirar uma foto minha dando "trote violento" mas não sei se ele conseguiu ou não). Os 09 estão bem mais animados com o trote do que os próprios 010 e os 011 não estam tendo trote suficiente.

Hoje o maldito dia começa comigo acordando as 7h25 para ir à aula de PED de cálculo 3 e matando-a para ir ao trote da cidadania. Estúpida escolha. Só ganhei uma camiseta feita de PET e um almoço no bandeco, com isso vieram 2h30 de estúpidas palestras e uns 30min de bricadeiras estúpidas. Depois do almoço voltei ao CB pois tinha que voltar pra casa arrumar minhas coisas pra voltar para Ribeirão, foi então que vi que algum filho de uma puta de pernas frouxas que teria feito melhor em abortar que colocar tal merda no mundo tinha roubado o banco de minha bicicleta. Não consigo exprimir meu ódio pelo desgraçado.

Chegando em casa troquei a calça jeans pela bermuda furada e os tênis por sandálias abertas. Fui até o IC ver na internet os horários da Cometa para descobrir que às 14h o ônibus das 15h30 já estava lotado e eu não tinha créditos no celular para tentar ligar para possíveis caronas. Fui então para a química recarregar o celular e dali fui pra FEEC, onde descobri que às 14h30 o ônibus das 17h30 já estava lotado. Liguei para todas as possíveis caronas e todas já não tinham vagas. Fui então para o ponto esperar o ônibus até a rodoviária. Estava chovendo quando saí da FEEC e o ônibus demorou mais de 30min.

Pegando o ônibus as coisas pararam de dar errado então consegui relaxar um pouco, mas se houvesse trote comigo naquele humor os bixos teriam sofrido bem mais.

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agora para desanuviar a mente uma palavra interessante:

tiromante
(grego turós, -oû, queijo + -mante)
s. 2 gén.
Pessoa que prediz o futuro pela inspecção!inspeção de um queijo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fucked up biological clock


Começou com eu deixando minha bicicleta na casa do Thales e minha mochila na do Shiryu.


Depois, a possibilidade de ser assaltado me fez ficar no IC até o horário do trote, durante esse tempo(apenas 8h) ouvi 4h de leekspin, joguei DotA, vi Thales e Visa jogando WoW e perambulei pela internet.

Tomamos "café da manhã" na física e fomos à FEEC recepcionar os bixos. Muito poucos foram, mas os que foram foram suficientes para saciar meu sadismo controlado por enquanto. Infelizmente 25% das bixetes da primeira chamada não foram. Mas um terço das restantes parece manjar das putarias.

Fui ao pedágio supervisionar os bixos junto com um pessoal. Não sabia que pedágio dava tanto dinheiro, mesmo com poucos bixos e pouco ânimo(com exceção de um bem animado e lucrativo bixo ainda sem nome) conseguimos no mínimo duzentos reais em apenas um dos dois pontos entre os quais nos dividimos.

Voltando pra casa às 17h desmaiei para tirar uma soneca para me preparar para a choppada das 19h. A soneca de 2h durou 7h30 e acordei às 0h30 sem sono e sem ânimo de ir a pé até uma república relativamente longe, então peguei minha bicicleta e fui ao IC novamente já que resolvi não levar notebook para uma estadia de um dia e dois meios.

Cheguei no IC à 1h20, lá não encontrei ninguém com quem socializar, então usei meu tempo livre para aprender mais um pouco sobre Linux. Saí de lá às 8h30 na esperança de poder ir ao Shopping Dom Pedro tomar café na StarBucks. Felizmente eu levei minha mochila com as coisas para voltar para Ribeirão Preto, pois descobri que o shopping só abre as 10h, então peguei um ônibus até a rodoviária e acabei voltando 3h20 mais cedo do que planejava.

Agora há pouco terminei de assistir Labyrinth e resolvi aprender a usar feeds RSS, com isso deletei dezenove favoritos que ficaram a vista apenas quando novas coisas aparecerem, me poupando o trabalho de abrir todos todo dia para ver se há algo novo.
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Um bom conjunto de abas para se manter aberto quando se quer relaxar:

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Coisas que ouço

e que me fazem pensar no caminho que tenho levado, caminho este que apenas sigo por seguir o fluxo. Ainda não me decidi totalmente sobre quais serão minhas ações para com o resto do mundo, embora já tenha estabelecido algumas diretrizes.

Tomarei este post para dissertar um pouco sobre minhas opções e para tentar esclarecê-las a mim mesmo.

Começo pelo que me fez trazer esse tema de volta a minha mente: o desrespeito dos alunos com os professores, principalmente em escolas públicas, além da incapacidade das pessoas de se oporem às massas.

Um dos pontos prioritários que deve ser mudado é a educação das crianças em casa, os pais devem ensinar os filhos a respeitarem os outros(principalmente os professores e os mais velhos) e a ouvi-los. Outro ponto é a melhora das condições do ensino público, os professores não têm material nem ânimo para dar aulas suficientemente boas para preparar os alunos para o resto de suas vidas.

Um grande fator que atrapalha isso é o fato de que os políticos não têm motivos para mudarem nada, seus filhos e netos continuam indo a escolas particulares, comprando seus gabaritos do ENEM.

Mas como mudaríamos isso? Uma lei já foi proposta para que eles precisem ir a escolas públicas, mas os próprios políticos já a revogaram. Uma ação que poderíamos tomar seria ir às ruas para forçá-los a colocá-la em ação, mas como saberíamos que ela está sendo respeitada? Os políticos simplesmente podem ir contra a lei e pagar juiz e júri para que os absolvam sob algum pretexto falso.

Temos então outro ponto a ser cuidado, a imunidade dos poderosos(isso inclui a força policial, judicial e política). Um grande problema ao tentar combater isso é o fato de que as leis a serem seguidas são feitas por eles próprios(disso advém também o problema de que eles recebem cada vez mais, mesmo fazendo cada vez menos) e não temos com quem nos unis para exigir nossos direitos a não ser por nós mesmos. Infelizmente a geração atual não é uma geração batalhadora, não passou pela ditadura, praticamente não pensa por si só, apenas concorda com o que a mídia diz, apenas assistem o último video clipe da moda e desperdiçam tempo na internet.

Então será que é possível mudarmos o que não nos agrada em nosso governo? Eu tenho esperança de que se nos unirmos pelo bem coletivo, conseguiremos. Mas enquanto continuarmos pensando apenas em nossos respectivos ânus, que ficam sentados em cadeiras estofadas olhando de longe o circo pegar fogo, não conseguirmos fazer nada além de mudar de canal para pararmos de ver essas injustiças.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

I'm a dirty, dirty dish


Tendo muitos assuntos já frios para condensar em um único post, abordarei-os separadamente.

A praia foi algo como um condensado do que são computeiros, e imagino que tenha sido uma pequena amostra do que é o Intercomp. E embora tenha muita vontade de confabular (e, em partes, me gabar) sobre os ocorridos, não acho apropriado, portanto não o farei.

Tomando outro rumo, após cinco anos desde que voltei da Inglaterra, tomei um frappuccino da Starbucks. Eu sei que isso parece banal e idiota, mas a sensação é igual a lembrar de uma época sentindo um cheiro ou um gosto, na verdade é exatamente isso. Sinto falta do clima mais frio e a despreocupação que enchia as tardes, sinto falta até da interação social que tive por lá.

Aproveitando a passada pela Fnac, comprei mais dois livros: Moby Dick e The Phantom of the Opera, também peguei os livros que tinha encomendado pela internet: The Island of Dr. Moreau e Watership Down.

E seguindo ainda outro tópico, embora ache legal interagir com aqueles com os quais perdemos contato, bares com dança ainda não são meu ambiente favorito, mesmo eu me policiando para não me retrair como um ermitão com acesso à internet. Pretendo tomar atitudes mais entrosadoras este ano.