sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A subversão do tempo




me fez parar de se importar com os números que todos chamam de data, desde a oitava ou sétima série que eu parei de anotar os dias nas folhas de fichário e caderno, elas podem parecer importantes, mas não me fizeram falta.

Do mesmo modo que o nome que damos a um animal não afeta seu modo de agir(apelidos "carinhosos" ficam em outra categoria), interpretar o tempo de uma maneira ou de outra não significa nada além de modos diferentes de nos organizarmos e padronizarmos nossas vidas. Padrão este que eu gosto de evitar. Admito que alguns padrões facilitam alguns aspectos do dia a dia, mas subdividir a vida inteira em períodos "corretos" nos quais algumas coisas devem acontecer me incomoda.

A grande beleza que eu vejo no Universo atual é a aleatoriedade das coisas e como acontecimentos completamente desconexos inicialmente se afetam ao longo do caminho e embora tentar organizar isso de modo que possamos entender o que acontece seja um dos principais objetivos da ciência atual, muitas pessoas acabam confundindo meio e fim e passam a seguir regras antes de descobrirem se regras devem ser seguidas.

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