terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pareidolia


O termo pareidolia descreve um fenômeno psicológico que envolve um vago e aleatório estímulo (em geral uma imagem ou som) sendo percebido como algo distinto e significativo. Exemplos comuns incluem imagens de animais ou faces em nuvens, em janelas de vidro e em mensagens ocultas em músicas executadas do contrário. A palavra vêm do grego para – junto de, ao lado de – e eidolon – imagem, figura, forma. Pareidolia é um tipo de apofenia.

Em situações simples e ordinárias, este fenômeno fornece explicações psicológicas para muitas ilusões da mente como, por exemplo, as visões de OVNI alienígenas, mensagens gravadas ao contrário em músicas, Monstro do Lago Ness, Pé- Grande e a face de jesus em Marte. O fenômeno psíquico, diante de uma figura com dados aleatórios, pode variar segundo o ângulo do observador. Para uma criança, por exemplo, uma figura notada talvez possua formas que tragam à lembrança animais de estimação, personagens de desenhos animados ou qualquer outra coisa condizente com a faixa etária de compreensão sobre coisas. Para uma pessoa com uma faixa etária superior, a mesma figura assume formas diferentes conforme a capacidade criativa de associação de formas.

Dependendo das figuras observadas, podem assumir um aspecto muito subjetivo que varia de observador para observador ao passo que outras mais claramente nítidas, possuem uma mesma interpretação ótica em comum entre vários observadores. Portanto, muito tem que ver com a condição psicológica de cada observador, do que se passa em sua mente.


"Os humanos, como outros primatas, são um bando gregário. Gostamos da companhia uns dos outros. Somos mamíferos, e o cuidado dos pais com o filho é essencial para a continuação das linhas hereditárias. Os pais sorriem para a criança, a criança retribui o sorriso, e com isso se forja ou se fortalece um laço. Assim que o bebê consegue ver, ele reconhece faces, e sabemos agora que essa habilidade está instalada permanentemente em nossos cérebros. Os bebês que há milhares de anos eram incapazes de reconhecer um rosto retribuíam menos sorrisos, eram menos inclinados a conquistar o coração dos pais e tinham menos chance de sobreviver. Nos dias de hoje, quase todos os bebês identificam rapidamente uma face humana e respondem com um sorriso bobo.

Como um efeito colateral inadvertido, o mecanismo de reconhecimento de padrões em nossos cérebros é tão eficiente em descobrir uma face em meio a muitos outros pormenores que às vezes vemos faces onde não existe nenhuma. Reunimos pedaços desconectados de luz e sombra, e inconscientemente tentamos ver uma face."

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