podem acontecer quantas vezes quiserem,
mas nunca param de nos surpreender e agoniar...
Tomemos como exemplo algo como uma "visão do futuro"
algo que você realmente não distingue da realidade porque,
enquanto ocorre, ele é a realidade; ele te angustia, te incomoda, te corrói por dentro,
mas não é possível fugir, não é possível acordar, pois não sabemos se estamos dormindo ou se estamos acordados.
Então nossa única saída é nos conformar com o que está "acontecendo" e nos adaptar ao que pode ser a realidade que não gostaríamos de aceitar.
e isso nos leva ao devaneio que tive após dormir 2 horas e sonhar o equivalente a muito mais:
o tempo passa a ser relativo quando dormimos porque os meios que antes nos mostravam o mundo fora de nós estão fechados, e a fonte de realidade que nos resta são as sinapses do cérebro.
A única coisa que limita a velocidade do entendimento da realidade, enquanto estamos acordados, é a velocidade dos acontecimentos em si. Quando dormimos ou mesmo pensamos, o limitante é a velocidade das sinapses, ou seja, a velocidade dos íons de nosso neurônios, ou seja, a velocidade de elétrons e alguns prótons, ou seja, uma velocidade tão perto da da luz que o tempo passa a ser irrelevante.
Só então repararemos que não importa querer que o tempo passe mais rápido ou mais devagar, a menos que alteremos aquilo a nosso redor, apenas os sonhos seguirão o tempo que quisermos que sigam.
Esse podia ser um fim que te faz pensar e o post acabaria aqui, mas eu tive outro( sim, outro) devaneio há algum tempo:
O que prova que o que nossos olhos interpretam é realmente o que está lá?
O que me leva a acreditar que estou realmente escrevendo em um teclado e não apenas dormindo em uma máquina que me alimente com pensamentos?
O que separa os sonhos do real?
3 transeuntes comentaram:
hahaha
eu comecei a pensar nesse ultimo parágrafo quando tinha um sete anos...
ai eu resolvi aceitar o que eu enxergo como a realidade
/asquenãoquerarrumarencrencacomamatrix
uns, UNS!!
É o que a Mari disse e o que você argumentou logo no começo cara:
"Tomemos como exemplo algo como uma "visão do futuro"
algo que você realmente não distingue da realidade porque,
enquanto ocorre, ele é a realidade; ele te angustia, te incomoda, te corrói por dentro,"
A realidade é o que VOCÊ aceita que ela é.
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